Não : Não à Recessão e ao Desemprego /

Por: Tipo de material: TextoTextoIdioma: Português Analíticos: Exibir analiticosDetalhes da publicação: Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 1983. Edição: 3 edDescrição: 107 pAssunto(s): Resumo: Pelo menos em um ponto já existe consenso entre os brasileiros: nosso país foi conduzido à uma situação de extrema gravidade, sem paralelo na História Republicana. Não se trata de uma crise, circunscrita a certos setores econômicos, de desajustamentos criados por uma conjuntura internacional adversa. É o sistema econômico como um todo que se encontra à deriva. Durante muitos anos fomos vítimas de políticas marcadamente anti-sociais, que contribuíram para agravar malformações que nos vêm do passado. As desigualdades sociais se aprofundaram, a massa de excluídos cresceu ao mesmo tempo em que se instalava na classe média a ilusão de uma prosperidade sem limites. Agora descobrimos que também fomos vítimas de uma série de engodos, que o país foi hipotecado à banqueiros estrangeiros e que foram assinados acordos com instituições financeiras internacionais que implicam em derrogações de nossa soberania. Diante deste quadro a questão que Celso Furtado coloca é simples: será que já não existem em nosso país reservas de patriotismo e de espírito público para modificar o rumo dos acontecimentos que estão condenando milhões de pessoas ao desemprego e à miséria? Como restabelecer a confiança e a fé no futuro de nosso País? Nossas energias não devem se esgotar em perplexidade e indignação. Mais importante é encontrar uma pista que nos conduza à saída do subterrâneo em que fomos confinados. É preciso que se diga enfaticamente não à recessão e ao desemprego para podermos recolocar a economia em condições de operar normalmente, criar condições para os que querem trabalhar voltem aos seus postos e recuperar o controle da economia.
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Pelo menos em um ponto já existe consenso entre os brasileiros: nosso país foi conduzido à uma situação de extrema gravidade, sem paralelo na História Republicana. Não se trata de uma crise, circunscrita a certos setores econômicos, de desajustamentos criados por uma conjuntura internacional adversa. É o sistema econômico como um todo que se encontra à deriva. Durante muitos anos fomos vítimas de políticas marcadamente anti-sociais, que contribuíram para agravar malformações que nos vêm do passado. As desigualdades sociais se aprofundaram, a massa de excluídos cresceu ao mesmo tempo em que se instalava na classe média a ilusão de uma prosperidade sem limites. Agora descobrimos que também fomos vítimas de uma série de engodos, que o país foi hipotecado à banqueiros estrangeiros e que foram assinados acordos com instituições financeiras internacionais que implicam em derrogações de nossa soberania. Diante deste quadro a questão que Celso Furtado coloca é simples: será que já não existem em nosso país reservas de patriotismo e de espírito público para modificar o rumo dos acontecimentos que estão condenando milhões de pessoas ao desemprego e à miséria? Como restabelecer a confiança e a fé no futuro de nosso País? Nossas energias não devem se esgotar em perplexidade e indignação. Mais importante é encontrar uma pista que nos conduza à saída do subterrâneo em que fomos confinados. É preciso que se diga enfaticamente não à recessão e ao desemprego para podermos recolocar a economia em condições de operar normalmente, criar condições para os que querem trabalhar voltem aos seus postos e recuperar o controle da economia.

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