O Conselho de Defesa Sul-Americano: objetivos e interesses do Brasil /
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TextoIdioma: Português Detalhes da publicação: Brasília, DF: Fundação Alexandre Gusmão, 2013. Edição: 1. edDescrição: 280 pAssunto(s): Resumo: Um dos elementos que diferencia a UNASUL de processos anteriores de integração regional é a cooperação em matéria de defesa, articulada por meio do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS). Criado em dezembro de 2008, o CDS marca uma inflexão na tendência, verificada durante a Guerra Fria, de estruturação da cooperação militar coletiva no Hemisfério em torno dos EUA. Sua criação foi uma iniciativa brasileira em resposta à deterioração do quadro estratégico regional após o ataque colombiano a Angostura, no Equador. Nesse contexto, o CDS tornou-se um canal de diálogo regional útil em situações de crise político-militar e um instrumento permanente de fomento de confiança, capaz de contribuir para o fortalecimento da capacidade dissuasória regional e a consolidação de uma identidade sul-americana de defesa. Ao constituir-se em espaço permanente de consultas e reflexão sobre temas estratégicos, o CDS articula dois objetivos diplomáticos tradicionais do Brasil: o fortalecimento da cooperação interestatal como forma de minimizar os riscos do uso da força em seu entorno geográfico e a consolidação da autonomia nacional e regional. Trata-se de uma visão que se orienta pela necessidade de prevenir, por meio da cooperação e da interdependência, situações de instabilidade e tensão regional, aumentando a previsibilidade nas relações entre os Estados da UNASUL e minimizando os riscos de intervencionismo externo.
| Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Número do exemplar | Situação | Devolução em | Código de barras |
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Biblioteca Nacional de Agricultura - Binagri | Acervo Cultural | B53 BS0002988 (Percorrer estante(Abre abaixo)) | 01 | Disponível | B53 BS0002988 |
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(Coleção CAE).
Um dos elementos que diferencia a UNASUL de processos anteriores de integração regional é a cooperação em matéria de defesa, articulada por meio do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS). Criado em dezembro de 2008, o CDS marca uma inflexão na tendência, verificada durante a Guerra Fria, de estruturação da cooperação militar coletiva no Hemisfério em torno dos EUA. Sua criação foi uma iniciativa brasileira em resposta à deterioração do quadro estratégico regional após o ataque colombiano a Angostura, no Equador. Nesse contexto, o CDS tornou-se um canal de diálogo regional útil em situações de crise político-militar e um instrumento permanente de fomento de confiança, capaz de contribuir para o fortalecimento da capacidade dissuasória regional e a consolidação de uma identidade sul-americana de defesa. Ao constituir-se em espaço permanente de consultas e reflexão sobre temas estratégicos, o CDS articula dois objetivos diplomáticos tradicionais do Brasil: o fortalecimento da cooperação interestatal como forma de minimizar os riscos do uso da força em seu entorno geográfico e a consolidação da autonomia nacional e regional. Trata-se de uma visão que se orienta pela necessidade de prevenir, por meio da cooperação e da interdependência, situações de instabilidade e tensão regional, aumentando a previsibilidade nas relações entre os Estados da UNASUL e minimizando os riscos de intervencionismo externo.