A política externa alemãna República de Berlin: de Gerhard Schröder a Angela Merkel /
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TextoIdioma: Português Detalhes da publicação: Brasília, DF.: Fundação Alexandre Gusmão, 2013. Edição: 1. edDescrição: 326 pAssunto(s): Resumo: Este trabalho oferece um exame das transformações da política externa alemã com o advento da "República de Berlim", com ênfase ao primeiro Governo (1998-2005)sob sua égide, encabeçado por Gerhard Schröder (Partido Social-Democrata)e Joschka Fischer (Verdes). Essa terceira fase republicana da Alemanha apresenta distintivos de monta em relação à "República de Bonn": a fruição da plena soberania jurídica internacional, à luz das disposições do Tratado 2+4; a reassunção da condição de Estado nacional, com a superação da divisão intra-alemã; translado da capital para Berlim, vergando o centro gravitacional do país (e da Europa)para leste; e o estágio avançado da integração regional, com a conformação de uma zona monetária comum onde Berlim passou a exercer liderança econômica inconteste. O autor defende a tese de que Schröder e Fischer, sem abandono dos vetores cardinais da "República de Bonn", promoveram uma atualização das prioridades e instrumentos da política externa do país. O significado e alcance do legado diplomático da coalizão social-democrata/verde podem ser percebidos na gestão Angela Merkel, a qual, a despeito de filiação partidária diversa, não empreendeu correções de rumo. A maior assertividade da atuação externa alemã, evidenciada em Schröder principalmente durante crise em torno da intervenção no Iraque em 2005, tem no Governo Merkel sua expressão mais notória na gestão da crise do euro. As relações bilaterais, reconhecidas por ambos os Governos como "estratégicas" no período em consideração, beneficiaram-se do crescimento das projeções político-econômicas de Brasil e Alemanha em seus entornos regional e internacional.
| Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Número do exemplar | Situação | Devolução em | Código de barras |
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Biblioteca Nacional de Agricultura - Binagri | Acervo Cultural | B53 BS0002989 (Percorrer estante(Abre abaixo)) | 01 | Disponível | B53 BS0002989 |
(Coleção CAE).
Este trabalho oferece um exame das transformações da política externa alemã com o advento da "República de Berlim", com ênfase ao primeiro Governo (1998-2005)sob sua égide, encabeçado por Gerhard Schröder (Partido Social-Democrata)e Joschka Fischer (Verdes). Essa terceira fase republicana da Alemanha apresenta distintivos de monta em relação à "República de Bonn": a fruição da plena soberania jurídica internacional, à luz das disposições do Tratado 2+4; a reassunção da condição de Estado nacional, com a superação da divisão intra-alemã; translado da capital para Berlim, vergando o centro gravitacional do país (e da Europa)para leste; e o estágio avançado da integração regional, com a conformação de uma zona monetária comum onde Berlim passou a exercer liderança econômica inconteste. O autor defende a tese de que Schröder e Fischer, sem abandono dos vetores cardinais da "República de Bonn", promoveram uma atualização das prioridades e instrumentos da política externa do país. O significado e alcance do legado diplomático da coalizão social-democrata/verde podem ser percebidos na gestão Angela Merkel, a qual, a despeito de filiação partidária diversa, não empreendeu correções de rumo. A maior assertividade da atuação externa alemã, evidenciada em Schröder principalmente durante crise em torno da intervenção no Iraque em 2005, tem no Governo Merkel sua expressão mais notória na gestão da crise do euro. As relações bilaterais, reconhecidas por ambos os Governos como "estratégicas" no período em consideração, beneficiaram-se do crescimento das projeções político-econômicas de Brasil e Alemanha em seus entornos regional e internacional.