O escafandro e a borboleta /
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Tipo de material | Biblioteca atual | Coleção | Número de chamada | Número do exemplar | Situação | Devolução em | Código de barras |
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Biblioteca Nacional de Agricultura - Binagri | Acervo Cultural | S84 BS0003221 (Percorrer estante(Abre abaixo)) | 01 | Disponível | S84 BS0003221 |
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Título original: Le Scaphandre et le Papillon. Tradução de Ivone Castinho Benedetti..
Em 8 de dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral mergulhou brutalmente Jean-Dominique Bauby em coma profundo. Ao sair dele, todas as suas funções motoras estavam deterioradas. Atingido por aquilo que a medicina chama de "locked-in syndrome" (literalmente, trancado no interior de si mesmo), ele não podia mexer-se, comer, falar e nem mesmo respirar sem a ajuda de aparelhos. Em seu corpo inerte, só um olho se mexia. Esse olho - o esquerdo - é o vínculo que ele tem com o mundo, com os outros, com a vida. Com esse olho, ele pisca uma vez para dizer "sim", duas para dizer "não". Com esse olho, ele chama a atenção de seu visitante para as letras do alfabeto que lhe são ditadas, formando assim palavras, frases, páginas inteiras... Com esse olho, ele escreveu este livro: todas as manhãs, durante semanas, foi memorizando as páginas antes de as ditar e de as corrigir, depois. Do interior da bolha de vidro de seu escafandro, onde voam borboletas, ele nos envia cartões-postais de um mundo que só podemos imaginar, mundo onde nada mais ficou além de um espírito em ação. Espírito ora sarcástico, ora desencantado; espírito cuja intensidade toca profundamente o coração. Quando só restam palavras, nenhuma palavra é demais.