Entas: Parece que foi ontem /

Por: Tipo de material: TextoTextoIdioma: Português Detalhes da publicação: Brasília, DF: Letrativa Editorial, 2007. Edição: s. edDescrição: 212 pAssunto(s): Resumo: Parece que foi ontem! Ontem eu era dez, vivia o sonho dos dez. Dez mil anos de esperança. Ontem eu era mil, vivia o sonho dos quinze. Dos quinze mil sorrisos, dos quinze mil desejos. Vivia nos quinze beijos a esperança dos dezoito. Vivia nos dezoito a beleza dos vinte e um. Das vinte e uma coragens, da imagem que faziam de mim. Não me importava o desgosto que a vida às vezes me impunha. Cortava a laço e à unha as tempestades que vinham. Tinha impetuosidade. A idade, além de ser meu maior Triunfo era meu belo futuro. Não via o escuro e fazia das madrugadas esperança De vinte melhores anos. A coragem era minha maior virtude. Parece que foi ontem. Ontem eu era trinta. Vivia ainda o sonho passado. Realizava os sonhos dos que estavam ao meu lado. Deixava a vida me levar na imensidão de suas ondas, Nas lágrimas de seu mar... Sabia me levantar. Parece que foi ontem, ontem eu pulei os quarenta Com a força de quem sustenta quarenta desejos passados, Sonhos adormecidos e risos perdidos na doce ilusão De ser apenas sentimento e não razão. Parece que o amanhã me abre a porta bem cedo E o medo de transportar cinqüenta vidas vividas. Medo de acordar e não me ver me deixa sem força. Quero ser a moça que ainda adormece em meu peito. Quero ter dez, quinze, meus vinte anos perfeitos. Quero viver meus trinta e todos os seus defeitos. Quero beber as lágrimas que derramei bobamente E sonhar, sonhar tão-somente, que o bom Da vida ainda estará por viver.
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Parece que foi ontem! Ontem eu era dez, vivia o sonho dos dez. Dez mil anos de esperança. Ontem eu era mil, vivia o sonho dos quinze. Dos quinze mil sorrisos, dos quinze mil desejos. Vivia nos quinze beijos a esperança dos dezoito. Vivia nos dezoito a beleza dos vinte e um. Das vinte e uma coragens, da imagem que faziam de mim. Não me importava o desgosto que a vida às vezes me impunha. Cortava a laço e à unha as tempestades que vinham. Tinha impetuosidade. A idade, além de ser meu maior Triunfo era meu belo futuro. Não via o escuro e fazia das madrugadas esperança De vinte melhores anos. A coragem era minha maior virtude. Parece que foi ontem. Ontem eu era trinta. Vivia ainda o sonho passado. Realizava os sonhos dos que estavam ao meu lado. Deixava a vida me levar na imensidão de suas ondas, Nas lágrimas de seu mar... Sabia me levantar. Parece que foi ontem, ontem eu pulei os quarenta Com a força de quem sustenta quarenta desejos passados, Sonhos adormecidos e risos perdidos na doce ilusão De ser apenas sentimento e não razão. Parece que o amanhã me abre a porta bem cedo E o medo de transportar cinqüenta vidas vividas. Medo de acordar e não me ver me deixa sem força. Quero ser a moça que ainda adormece em meu peito. Quero ter dez, quinze, meus vinte anos perfeitos. Quero viver meus trinta e todos os seus defeitos. Quero beber as lágrimas que derramei bobamente E sonhar, sonhar tão-somente, que o bom Da vida ainda estará por viver.