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_bpor
_cBiblioteca Nacional de Agricultura
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072 _aS86
090 _aS86 BS0001287
100 1 _aRosa, João Guimarães
245 1 _aPrimeiras histórias /
250 1 _a1. ed.
260 3 _aRio de Janeiro, RJ.:
_bMEDIAfashion.,
_c2008..
300 _a200 p.
520 3 _aGuimarães Rosa já era o consagrado autor de dois livros cruciais da literatura brasileira, Sagarana (1946)e Grande Sertão: Veredas (1956), quando publicou Primeiras Estórias, em 1962. Ao contrário do que pode dar a entender o título, esta é, portanto, uma obra da maturidade do escritor, em pleno domínio de sua arte. Tanto assim, que o leitor dificilmente sai incólume do livro. Quando Chega à última página, ele está encantado, extasiado, transfigurado: é um novo leitor, um novo sujeito. São 2 narrativas curtas, povoadas por um elenco inesquecível de personagens - arredios, estranhos, enfezados, loucos, infantis ou sonhadores-, protagonistas de algumas das "estórias" mais belas da língua portuguesa, como "A Terceira Margem do Rio", "Sorôco, Sua Mãe e Sua Filha", "Tarantão, Meu Patrão". Os contos gravitam entre o lirismo e a tragédias, a comédia e o épico, o fantástico e a sátira, conduzidos pela linguagem extraordinária de Guimarães Rosa (1098-1967), na qual não existem fronteiras entre a fala popular e a escrita literária, o realismo e o irracional, a ficção e a filosofia. Primeiras Estórias é um livro sobre seres miúdos e comoventes escondidos nos cantos remotos de Minas Gerais, mas é também sobre a grandeza irredutível da vida, a misteriosa força dos homens e a magia primordial da língua e da linguagem. Raras vezes a literatura brasileira foi capaz de tanta audácia, invenção e inteligência.
650 _aLITERATURA BRASILEIRA
909 _a56
_bSergio Santos
_c56
_dSergio Santos
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